quarta-feira, 4 de junho de 2008

por agora
não quero raspar em antigas verdades
e dolorosas saudades
ausências q me atormentam
presenças q em nada me acrescentam
não quero morrer
mas neste mundo em q estou
enclausurada
era isso q planeava fazer
por isso vou partir
sem malas
sem planos
sem ilusões
partir no momento certo
para o sítio certo
e recomeçar a minha vida
já q quem eu quero
ainda n quer a minha mão
já q quem eu quero
ainda desconfia de mim
do meu amor
do q eu posso dar
da minha coragem
tenho de dar a minha mão
a mim própria
e andar
até ao próximo porto seguro
e q esse próximo porto seguro
n seja um homem
mas sim uma vida
adeus
parto para onde não sinto
ninguém me conhece
e ninguém me quer
parto
para o sítio onde só respeito
regras de pessoas que não conheço
onde respiro
como nunca respirei
hoje é dia de partir
porque partir
não é fugir
é continuar a lutar por outro caminho
quando este nos sufoca
não nos satisfaz
quando quem nos toca
não nos quer
nos fala sem querer
e sem saber
aqui eu não quero viver