dias perdidos em volta do que não volta
dias perdidos em volta do que se perdeu
porque se devia perder
porque doía e não devia
doía como uma fractura
sem tratamento
sem cuidado
e mesmo assim
esperava-se
e mesmo assim
chorava-se
quando se vai perdendo o rumo
o norte
a vontade
até a maior mentira
parece verdade
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
paralisada
tenho medo do que já possuí e se esfumou. tenho medo do que quis construir e já não consigo. tenho medo deste medo que me paralisa, medo desta memória que me trai. tenho medo que não acreditem que, neste momento, não consigo mesmo mas não consigo mesmo. tento, tento, volto a tentar e perco-me em textos densos, que não compreendo. esforço-me, mesmo quando a ansiedade me paralisa mas nem sempre chega. nem sempre consigo fazer o trabalho que devia. esforço-me e a minha mente está vazia.
domingo, 23 de novembro de 2008
para o meu pai
uma carta é uma ponte entre duas pessoas que se amam e às vezes não se entendem.as palavras como abraços e beijos, procurando chegar ao que se achava perdido.
uma carta tem uma impressão digital, diz mais que a palavra oral, brota do desejo de recuperar o entendimento perdido.
aquela carta foi o começo, daquilo que já estava a ser dolorosamente esquecido.
o esquecimento como forma de amansar a dor mas nunca efectivo.
não é possível esquecer o amor, não é possível apagar o amor entre pai e filho.
amo-te para sempre, como sempre, desde sempre.
uma carta tem uma impressão digital, diz mais que a palavra oral, brota do desejo de recuperar o entendimento perdido.
aquela carta foi o começo, daquilo que já estava a ser dolorosamente esquecido.
o esquecimento como forma de amansar a dor mas nunca efectivo.
não é possível esquecer o amor, não é possível apagar o amor entre pai e filho.
amo-te para sempre, como sempre, desde sempre.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
rimalhada ^^
estou no sítio certo
nem mais longe
nem mais perto
no centro do sentir
perdendo medos
desencobrindo segredos
já não tenho medo de ir
porque sei para onde voltar
mais perto do longe
do que longe do perto
no sítio certo
onde sempre quis estar
e com um novo brilho
no meu olhar
nem mais longe
nem mais perto
no centro do sentir
perdendo medos
desencobrindo segredos
já não tenho medo de ir
porque sei para onde voltar
mais perto do longe
do que longe do perto
no sítio certo
onde sempre quis estar
e com um novo brilho
no meu olhar
domingo, 26 de outubro de 2008
sábado, 25 de outubro de 2008
Esperança
quem não tem esperança
não sente
não avança
sente apenas o que não quer
a inveja de quem vive
e é livre
a tristeza de não poder emendar
a revolta de não ter voz para falar
falo mas ninguém ouve
peço perdão mas ninguém acredita
fica a tristeza infinita
de quem já mudou
e tudo mas tudo
parou
não sente
não avança
sente apenas o que não quer
a inveja de quem vive
e é livre
a tristeza de não poder emendar
a revolta de não ter voz para falar
falo mas ninguém ouve
peço perdão mas ninguém acredita
fica a tristeza infinita
de quem já mudou
e tudo mas tudo
parou
sábado, 18 de outubro de 2008
sem título 1
tamanha insensatez
insensibilidade
e malvadez
me rodeia.
tentando pentear
o que sempre se despenteia
tentando justificar
inventando razões para parasitar
quem trabalha.
usando o cuidado
e terapia
como desculpa para a cobardia
de manipular os infelizes
com a ajuda de aprendizes
sem alma
que não vêem,
só obedecem
insensibilidade
e malvadez
me rodeia.
tentando pentear
o que sempre se despenteia
tentando justificar
inventando razões para parasitar
quem trabalha.
usando o cuidado
e terapia
como desculpa para a cobardia
de manipular os infelizes
com a ajuda de aprendizes
sem alma
que não vêem,
só obedecem
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
terça-feira, 30 de setembro de 2008
não quero
não quero mais sofrer por pessoas q não merecem, não quero mais pensar no q não devo
não quero viver em função do amor, esquecendo coisas mais importantes
não quero mais pensar q o amor me vai mudar a vida, quando não vai
não quero mais pensar
não quero mais ser uma romântica irremediável, procurando muletas q acabam p me empurrar mais para baixo
quero ser forte sózinha
quero ser forte sózinha
quero ser forte sózinha
não quero viver em função do amor, esquecendo coisas mais importantes
não quero mais pensar q o amor me vai mudar a vida, quando não vai
não quero mais pensar
não quero mais ser uma romântica irremediável, procurando muletas q acabam p me empurrar mais para baixo
quero ser forte sózinha
quero ser forte sózinha
quero ser forte sózinha
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
tender and true
You pinch my heart
To see if it's hard
I gave you my feelings
That part is hard
For you
I almost sold my soul
That part is sore
I always say never
But I'll be with you once more
As my scar tissue in the heart
Transforms into living tissue
I know I'll get there
You will too
So our last kiss
Will be tender and true
To see if it's hard
I gave you my feelings
That part is hard
For you
I almost sold my soul
That part is sore
I always say never
But I'll be with you once more
As my scar tissue in the heart
Transforms into living tissue
I know I'll get there
You will too
So our last kiss
Will be tender and true
sábado, 16 de agosto de 2008
a flower ( o meu primeiro poema em inglês, ao som de Sia - Breathe me )
greed and power
crushed a flower
where sould she have been?
if death let her be
how would she be
when she blossomed
a tender mix of colour
and scent
and now she's just absent
crushed a flower
where sould she have been?
if death let her be
how would she be
when she blossomed
a tender mix of colour
and scent
and now she's just absent
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
quarta-feira, 4 de junho de 2008
por agora
não quero raspar em antigas verdades
e dolorosas saudades
ausências q me atormentam
presenças q em nada me acrescentam
não quero morrer
mas neste mundo em q estou
enclausurada
era isso q planeava fazer
por isso vou partir
sem malas
sem planos
sem ilusões
partir no momento certo
para o sítio certo
e recomeçar a minha vida
já q quem eu quero
ainda n quer a minha mão
já q quem eu quero
ainda desconfia de mim
do meu amor
do q eu posso dar
da minha coragem
tenho de dar a minha mão
a mim própria
e andar
até ao próximo porto seguro
e q esse próximo porto seguro
n seja um homem
mas sim uma vida
não quero raspar em antigas verdades
e dolorosas saudades
ausências q me atormentam
presenças q em nada me acrescentam
não quero morrer
mas neste mundo em q estou
enclausurada
era isso q planeava fazer
por isso vou partir
sem malas
sem planos
sem ilusões
partir no momento certo
para o sítio certo
e recomeçar a minha vida
já q quem eu quero
ainda n quer a minha mão
já q quem eu quero
ainda desconfia de mim
do meu amor
do q eu posso dar
da minha coragem
tenho de dar a minha mão
a mim própria
e andar
até ao próximo porto seguro
e q esse próximo porto seguro
n seja um homem
mas sim uma vida
adeus
parto para onde não sinto
ninguém me conhece
e ninguém me quer
parto
para o sítio onde só respeito
regras de pessoas que não conheço
onde respiro
como nunca respirei
hoje é dia de partir
porque partir
não é fugir
é continuar a lutar por outro caminho
quando este nos sufoca
não nos satisfaz
quando quem nos toca
não nos quer
nos fala sem querer
e sem saber
aqui eu não quero viver
parto para onde não sinto
ninguém me conhece
e ninguém me quer
parto
para o sítio onde só respeito
regras de pessoas que não conheço
onde respiro
como nunca respirei
hoje é dia de partir
porque partir
não é fugir
é continuar a lutar por outro caminho
quando este nos sufoca
não nos satisfaz
quando quem nos toca
não nos quer
nos fala sem querer
e sem saber
aqui eu não quero viver
terça-feira, 27 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Sem Título . Cláudia Rodrigues
Música de Mariah Carey - Shake it off
O mundo não é perfeito
Mas todos podemos dar um jeito.
Eu sei que cada dia que passa
Pode ser uma chalaça.
Mas marca a diferença.
Porque estamos todos juntos nesta crença
A amizade às vezes é difícil de entender
Assim como a vida pode ser
difícil de viver
Mas o que conta são os bons momentos
Em que estamos juntos
Nestes tempos
O futuro pode ser um enigma
Mas vamos vivendo a nossa vida.
O importante não somos nós.
Mas sim o que nos junta.
O mundo não é perfeito
Mas todos podemos dar um jeito.
Eu sei que cada dia que passa
Pode ser uma chalaça.
Mas marca a diferença.
Porque estamos todos juntos nesta crença
A amizade às vezes é difícil de entender
Assim como a vida pode ser
difícil de viver
Mas o que conta são os bons momentos
Em que estamos juntos
Nestes tempos
O futuro pode ser um enigma
Mas vamos vivendo a nossa vida.
O importante não somos nós.
Mas sim o que nos junta.
Sem Título . Vera Durão
Música Res - Golden Boys
O amor que um dia
pensei sentir
hoje é um abre olhos
difícil de admitir
Fui usada uma
e outra vez
serei usada de novo?
não sei, talvez...
é difícil cuspir para o ar
quando se trata de um sentimento
que nos consegue possuir o corpo
e a mente
cujo sentimento me deixa a
alma dormente
( quando acabou a música, a Vera parou de escrever )
O amor que um dia
pensei sentir
hoje é um abre olhos
difícil de admitir
Fui usada uma
e outra vez
serei usada de novo?
não sei, talvez...
é difícil cuspir para o ar
quando se trata de um sentimento
que nos consegue possuir o corpo
e a mente
cujo sentimento me deixa a
alma dormente
( quando acabou a música, a Vera parou de escrever )
A morte . Carolina Matos
eu e tu
fomos um só
e mil pessoas
tão boas
e tão más
tetratos
relatos
chatos
e animados
com circuitos
abertos e fechados
hoje em dia
vemos o sol subir
o dia a nascer
um evoluir
o crescer
o sorrir
o azul
o amarelo
e o cor de rosa
fomos um só
e mil pessoas
tão boas
e tão más
tetratos
relatos
chatos
e animados
com circuitos
abertos e fechados
hoje em dia
vemos o sol subir
o dia a nascer
um evoluir
o crescer
o sorrir
o azul
o amarelo
e o cor de rosa
A Vida . Cristina Calado
A vida dá voltas e voltas
E a nossa mente acompanha,
Quer para o bem supremo,
Quer para aprender uma manha,
O tempo não pára e segue
Mas nem sempre à nossa velocidade:
Tanto nos traz sofrimento
Como a mais pura felicidade.
Resta-nos saber viver,
Resta-nos saber esperar.
Para que a vida nos sorria,
Há que crescer para a acompanhar.
E a nossa mente acompanha,
Quer para o bem supremo,
Quer para aprender uma manha,
O tempo não pára e segue
Mas nem sempre à nossa velocidade:
Tanto nos traz sofrimento
Como a mais pura felicidade.
Resta-nos saber viver,
Resta-nos saber esperar.
Para que a vida nos sorria,
Há que crescer para a acompanhar.
terça-feira, 20 de maio de 2008
looking for luv in all the wrong places
fugindo
de quem ainda está
no limbo
e me sente
com o olfacto
a audição
e a mente
fugindo de quem me pese
que me queira oferecer
o seu amor
e o seu lastro
de quem ainda está
no limbo
e me sente
com o olfacto
a audição
e a mente
fugindo de quem me pese
que me queira oferecer
o seu amor
e o seu lastro
a grande verdade
preciso de me despedir
fazer as malas e sair
já não sei quantas vezes
disse isto
já o terei escrito
com mais palavras palavras
ou meias palavras
e menos vontade
esta pequena verdade
fazer as malas e sair
já não sei quantas vezes
disse isto
já o terei escrito
com mais palavras palavras
ou meias palavras
e menos vontade
esta pequena verdade
intervalos de escuridão e de luz
o q é a angústia?
o q é uma fachada?
é uma porta aberta
e uma fechada
intervalos de escuridão
e luz
barreiras
atalhos
passagens secretas
das corerectas para as incorrectas
seguindo as setas
tantas vezes de mão dadas
ou solitários como poetas
fazendo as perguntas certas
e escolhendo as respostas erradas
o q é a angústia?
o q é uma fachada?
é uma porta aberta
e uma fechada
intervalos de escuridão
e luz
barreiras
atalhos
passagens secretas
das corerectas para as incorrectas
seguindo as setas
tantas vezes de mão dadas
ou solitários como poetas
fazendo as perguntas certas
e escolhendo as respostas erradas
o q é a angústia?
quinta-feira, 8 de maio de 2008
somos todos manipuladores, quer queiramos, quer não mas podemos combater isso
gostava de ser mágica
de fazer do triste
alegre
sem esforço
sem ter de cair
e de chorar
sem ter de pensar
horas
e horas
sem conseguir parar
o q me pára
é o meu cérebro já esventrado
por toda a informação
beleza e destruição
se eu n páro
ele pára.me
pelo nosso bem
p q perduremos
e aprendamos
a perder o controlo
controladamente
sem medo de falhar
sem medo de falar
sem medo de amar
pq n se controla,
verdadeiramente
nenhuma destas 3 coisas
aliás
n se controla verdadeiramente
nada
o único verdadeiro e absoluto poder
de que dispomos
cm humanos
é o de escolher
de ouvir o instinto
e ouvir a razão
fazer a média
e sobreviver
de fazer do triste
alegre
sem esforço
sem ter de cair
e de chorar
sem ter de pensar
horas
e horas
sem conseguir parar
o q me pára
é o meu cérebro já esventrado
por toda a informação
beleza e destruição
se eu n páro
ele pára.me
pelo nosso bem
p q perduremos
e aprendamos
a perder o controlo
controladamente
sem medo de falhar
sem medo de falar
sem medo de amar
pq n se controla,
verdadeiramente
nenhuma destas 3 coisas
aliás
n se controla verdadeiramente
nada
o único verdadeiro e absoluto poder
de que dispomos
cm humanos
é o de escolher
de ouvir o instinto
e ouvir a razão
fazer a média
e sobreviver
thrice_open water
com medo de preencher o vazio
mas sozinha
ao frio
no meio de um calor
que nem deixa respirar
e de lágrimas que
tantas vezes
não se deixam chorar
mas sozinha
ao frio
no meio de um calor
que nem deixa respirar
e de lágrimas que
tantas vezes
não se deixam chorar
dead prez_you'll find a way
a melancolia
nossa amiga e inimiga
perigosa quando consumida
porque somos nós que somos consumidos
acorrentados pelos seus braços
e pela sua magia
um pouco de melancolia é salutar
para que não nos apoquente em demasia
nossa amiga e inimiga
perigosa quando consumida
porque somos nós que somos consumidos
acorrentados pelos seus braços
e pela sua magia
um pouco de melancolia é salutar
para que não nos apoquente em demasia
the cinematic orchestra_all that you give
tudo o q é dado
é devolvido
seja num objecto perdido
ou em 3 sorrisos sem dono
do meu trono
fui caíndo, caíndo
sonhando com o abandono
o dia sem sonho
a noite sem sono
fugindo ao longo,
perfeito
e doloroso dia
a cama vazia
o peso de uma cama de casal fria
ele manipulava o que queria
eu o que podia
o embate entre o leão e o touro
matou o que podia ter sido duradouro
é devolvido
seja num objecto perdido
ou em 3 sorrisos sem dono
do meu trono
fui caíndo, caíndo
sonhando com o abandono
o dia sem sonho
a noite sem sono
fugindo ao longo,
perfeito
e doloroso dia
a cama vazia
o peso de uma cama de casal fria
ele manipulava o que queria
eu o que podia
o embate entre o leão e o touro
matou o que podia ter sido duradouro
everlast_white trash beautiful
a dor
companheira do ódio
alter ego do amor
durante o caminho
sai do seu ninho
e vai.nos tocando
magoando
e acordando
testando
a extensão da nossa força
e o comprimento do nosso pranto
no entanto
para aqueles que nela vêm encanto
é doce e terapêutica
mais uma amiga
auto_destrutiva e excêntrica
companheira do ódio
alter ego do amor
durante o caminho
sai do seu ninho
e vai.nos tocando
magoando
e acordando
testando
a extensão da nossa força
e o comprimento do nosso pranto
no entanto
para aqueles que nela vêm encanto
é doce e terapêutica
mais uma amiga
auto_destrutiva e excêntrica
thrice_digital sea
ouço um burburinho
sinto um tremer leve
quase caladinho
como o daquele que cresce
sem sentir uma rede
sentindo.se sempre sozinho
acumulando amigos
acumulando conhecidos
só para fazer um montinho
o solitário é manipulador
e a solidão manipula.o
no fundo, nunca se sente sozinho
a solidão é a companheira
de quase todos os caminhos
uma das entidades que nos dá espaço
e aprisiona
que nos faz sentir
como aquele que se apaixona
e oscila
entre aquele que voa
e aquele que vacila
sinto um tremer leve
quase caladinho
como o daquele que cresce
sem sentir uma rede
sentindo.se sempre sozinho
acumulando amigos
acumulando conhecidos
só para fazer um montinho
o solitário é manipulador
e a solidão manipula.o
no fundo, nunca se sente sozinho
a solidão é a companheira
de quase todos os caminhos
uma das entidades que nos dá espaço
e aprisiona
que nos faz sentir
como aquele que se apaixona
e oscila
entre aquele que voa
e aquele que vacila
poetry lab
tendo em conta q a música influencia o nosso estado de espírito, fiz a experiância de escolher algumas músicas q têm um significado muito forte e escrever apenas o q me "saiu" instantaneamente e acabar o poema qd os sentimentos se tornam dolorosos ou fortes demais pq, regra geral, qd isso acontece, o poema começa a ficar sem qualidade e quase sem nexo.
enjoy =)
enjoy =)
sexta-feira, 2 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
^^
If A is a success in life, then A equals x plus y plus z. Work is x; y is play; and z is keeping your mouth shut.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
domingo, 27 de abril de 2008
death cab for cutie - a movie script ending
Passing through unconscious states.
When i awoke i was on the highway.
When i awoke i was on the highway.
untitled 2
perguntei um dia
às pessoas q via
onde está o meu amor?
muitos disseram q fugira
outros deram.me a sua dor
às pessoas q via
onde está o meu amor?
muitos disseram q fugira
outros deram.me a sua dor
untitled 1
versos de frustração
de tristeza
e desilusão
com razão
sem razão
porque não?
sempre a arranjar uma explicação
para o q n tem perdão
não corras atrás da solidão
quando a apanhas
ficas na sua mão
prisioneiro do abandono
e do cifrão
diz.lhe q não
diz ao escuro q n volte
diz.lhe q o sol já nasceu
e morreu o ansião
mas tu não
tu não
de tristeza
e desilusão
com razão
sem razão
porque não?
sempre a arranjar uma explicação
para o q n tem perdão
não corras atrás da solidão
quando a apanhas
ficas na sua mão
prisioneiro do abandono
e do cifrão
diz.lhe q não
diz ao escuro q n volte
diz.lhe q o sol já nasceu
e morreu o ansião
mas tu não
tu não
sexta-feira, 25 de abril de 2008
IRL
a q altura grita o silêncio?
o silêncio
grita tão alto
como qualquer berro
magoa tanto
despreza tanto
é demasiado
quando é distante
descoordenado
o silêncio dá.nos demasiado espaço
para sonhar
cruel para aqueles que não têm sonhos
mas objectivos
para aqueles cuja a vida
tentou acabar.se tantas vezes
para aqueles para quem um recomeço
é uma pequena morte
sente.se q se falha
fica sempre aquela pequena culpa
q não nos larga
e uma indiferença
q nos protege
grita tão alto
como qualquer berro
magoa tanto
despreza tanto
é demasiado
quando é distante
descoordenado
o silêncio dá.nos demasiado espaço
para sonhar
cruel para aqueles que não têm sonhos
mas objectivos
para aqueles cuja a vida
tentou acabar.se tantas vezes
para aqueles para quem um recomeço
é uma pequena morte
sente.se q se falha
fica sempre aquela pequena culpa
q não nos larga
e uma indiferença
q nos protege
a tristeza casual
às vezes
cm agora
gosto de imaginar sítios
refúgios
onde o escuro
não seja tão escuro
e o claro
tão brilhante
a desilusão
quando se torna parte da nossa realidade
começa a não pesar tanto
começa a ser casual
alguém consegue imaginar tristeza casual?
tristeza casual é o q sinto agora
sem vontade de partir
nem vontade de chegar
sento.me
deixo umas linhas
a tristeza não passou
deixo umas letras tristinhas
e a tristeza aqui continua
descendo pela rua
sem ninguém q lhe dê o braço
cm agora
gosto de imaginar sítios
refúgios
onde o escuro
não seja tão escuro
e o claro
tão brilhante
a desilusão
quando se torna parte da nossa realidade
começa a não pesar tanto
começa a ser casual
alguém consegue imaginar tristeza casual?
tristeza casual é o q sinto agora
sem vontade de partir
nem vontade de chegar
sento.me
deixo umas linhas
a tristeza não passou
deixo umas letras tristinhas
e a tristeza aqui continua
descendo pela rua
sem ninguém q lhe dê o braço
quarta-feira, 23 de abril de 2008
afasta.se o mágico
uma troca de miminhos temporária
é afectividade ausente
e intimidade precária
mesmo que sejas
e porque és
perfeito da cabeça
aos pés
com defeitos q não me ferem
e qualidades q me fascinam
eu sou solitária
mas não sou desesperada
o desespero consome.nos
mais q uma chama irada
usa.nos como um combustível
mais nada
usamo.la
porque já não sabemos usar mais nada
a energia dos outros
faz.nos sentir vivos
coração q palpita
e sentimentos lascivos
os nossos olhos
reflectem o brilho
da pessoa a quem acendemos o rastilho
a lua desce
o copo ajuda a ilusão
o fumo leva.nos à combustão
mas ela recusa
diz q não
afasta o mágico
e a varinha de condão
perpetua.se a ilusão com limites
foge.se a futuros despistes
é afectividade ausente
e intimidade precária
mesmo que sejas
e porque és
perfeito da cabeça
aos pés
com defeitos q não me ferem
e qualidades q me fascinam
eu sou solitária
mas não sou desesperada
o desespero consome.nos
mais q uma chama irada
usa.nos como um combustível
mais nada
usamo.la
porque já não sabemos usar mais nada
a energia dos outros
faz.nos sentir vivos
coração q palpita
e sentimentos lascivos
os nossos olhos
reflectem o brilho
da pessoa a quem acendemos o rastilho
a lua desce
o copo ajuda a ilusão
o fumo leva.nos à combustão
mas ela recusa
diz q não
afasta o mágico
e a varinha de condão
perpetua.se a ilusão com limites
foge.se a futuros despistes
a plausible utopia
não quero ser bruxa
nem fada
rapunzel
ou bela adormecida
sem escolha
submissa
e permissiva
quero ser uma princesa
toda eu irradiar beleza
que o meu príncipe me admire
que da sua vida, sem medo, se retire
para que possamos fazer
calmamente
a nossa
ninguém tem de vestir as calças
para ser respeitado
levantar a voz
para ser ouvido
a comunicação não deve ter um sentido
deve ser um canal
de ideias q se cruzam
e se melhoram
nem fada
rapunzel
ou bela adormecida
sem escolha
submissa
e permissiva
quero ser uma princesa
toda eu irradiar beleza
que o meu príncipe me admire
que da sua vida, sem medo, se retire
para que possamos fazer
calmamente
a nossa
ninguém tem de vestir as calças
para ser respeitado
levantar a voz
para ser ouvido
a comunicação não deve ter um sentido
deve ser um canal
de ideias q se cruzam
e se melhoram
sábado, 12 de abril de 2008
gostava de conseguir escrever agora mas não consigo
Quem me dera encontrar o verso puro,
O verso altivo e forte, estranho e duro,
Que dissesse, a chorar, isto que sinto.
Florbela Espanca
quinta-feira, 10 de abril de 2008
sink or swim
não existe para sempre.
para sempre é hoje.
não te deixes afogar.
eu sou a prova de q toda a gente sabe nadar.
para sempre é hoje.
não te deixes afogar.
eu sou a prova de q toda a gente sabe nadar.
terça-feira, 8 de abril de 2008
Sneaker Pimps - Low Five
It takes too much to please me Attached but no real feeling High fives and corporate anthems Nothing comes to mind Kitemarked for true low standards Where more wants all and no less Just change with no real progress Nothing comes to mind I want higher Still nothing comes to mind Give me a low five 扖oz I can't help myself I'm a low five downsize no one else Do you love yourself? These altered states and egos Potential less than zero Found God in San Diego Nothing comes to mind I half expect to find myself In full control of nothing else Lost hope but learnt to hopeless Nothing comes to mind I want higher Still nothing comes to mind
quarta-feira, 2 de abril de 2008
o meu amigo imaginário
O meu amigo imaginário
é o meu único amigo
aquele que não magoo sem querer
porque não o conheço
não o vejo
não sei quem é
ou quem foi
vou viver com o meu amigo imaginário
obedecer sem pensar
sentir sem amar
viajar
aprender a não ser ninguém
aprender a esquecer
aprender a viver
esquecer que já posso morrer
quero ir viver para um planeta
onde não se fale
onde não se olhe
onde se exista
uma comuna de surdos
sem esperança
e sem orgulho
onde a música não grite dor
onde não se mate por amor
onde o sol não brilhe uma semana
onde o sorriso não engana
onde a palavra não chore
cada passo q já demos
é o meu único amigo
aquele que não magoo sem querer
porque não o conheço
não o vejo
não sei quem é
ou quem foi
vou viver com o meu amigo imaginário
obedecer sem pensar
sentir sem amar
viajar
aprender a não ser ninguém
aprender a esquecer
aprender a viver
esquecer que já posso morrer
quero ir viver para um planeta
onde não se fale
onde não se olhe
onde se exista
uma comuna de surdos
sem esperança
e sem orgulho
onde a música não grite dor
onde não se mate por amor
onde o sol não brilhe uma semana
onde o sorriso não engana
onde a palavra não chore
cada passo q já demos
sábado, 2 de fevereiro de 2008
uns e zeros
foram viagens
dentro de mim
pelo Mundo
por Lisboa
pelos meus limites
pelas minhas pontes
e pelas minhas portas
fechei-as
sou uma redoma que não parte
transparente
quando quer
translúcida
até morrer
dentro de mim
pelo Mundo
por Lisboa
pelos meus limites
pelas minhas pontes
e pelas minhas portas
fechei-as
sou uma redoma que não parte
transparente
quando quer
translúcida
até morrer
anjos,lx
desci a rua
mais estreita
por baixo deste céu
caras
línguas que não conheço
só reconheço
os olhares
que são universais
alguns cheiros
nem todos
demasiado internacionais
um homem cambaleia
tropeçando na sua vida
e na sua morte
à sua sorte
chego à praça
duas cores
trocam palavras
trocam favores
experimentam-se sabores
aqui
eu não sou ninguém
sou uma raça
sou uma branca
alguém
todos andam agrupados
pouco misturados
quando se juntam
é para trocar
comprar
vender
estas três coisas
estão sempre a acontecer
do amanhecer
ao anoitecer
numa loja
numa esquina
uma troca há-de haver
numa zona de vício
de miséria
o dia não acaba
o corpo não acalma
há uma sede de abandono
ao que nos deixa
completos e dormentes
mesmo que cada vez mais
incompletos e infelizes
o meu cérebro paira
entre a palavra e a cor
como um trovador
canto
e conto
estas histórias que vejo
nesta vida que tenho percorrido
guardo frases
que não serão repetidas
mais estreita
por baixo deste céu
caras
línguas que não conheço
só reconheço
os olhares
que são universais
alguns cheiros
nem todos
demasiado internacionais
um homem cambaleia
tropeçando na sua vida
e na sua morte
à sua sorte
chego à praça
duas cores
trocam palavras
trocam favores
experimentam-se sabores
aqui
eu não sou ninguém
sou uma raça
sou uma branca
alguém
todos andam agrupados
pouco misturados
quando se juntam
é para trocar
comprar
vender
estas três coisas
estão sempre a acontecer
do amanhecer
ao anoitecer
numa loja
numa esquina
uma troca há-de haver
numa zona de vício
de miséria
o dia não acaba
o corpo não acalma
há uma sede de abandono
ao que nos deixa
completos e dormentes
mesmo que cada vez mais
incompletos e infelizes
o meu cérebro paira
entre a palavra e a cor
como um trovador
canto
e conto
estas histórias que vejo
nesta vida que tenho percorrido
guardo frases
que não serão repetidas
eis-me aqui
há cair
partir uma perna
usar gesso
voltar a andar
meses
há cair
de um décimo andar
fazer múltiplas fraturas
esperar que tudo volte ao sítio
este cair
pode demorar anos
a ultrapassar
eu caí de um décimo andar
hoje já consigo andar
mas ainda me custa mover
ainda me custa viver
ainda não recuperei tudo
o que perdi
eis-me aqui
partir uma perna
usar gesso
voltar a andar
meses
há cair
de um décimo andar
fazer múltiplas fraturas
esperar que tudo volte ao sítio
este cair
pode demorar anos
a ultrapassar
eu caí de um décimo andar
hoje já consigo andar
mas ainda me custa mover
ainda me custa viver
ainda não recuperei tudo
o que perdi
eis-me aqui
era assim...
esta ligação
estes anos
quilómetros de frases
de conversas
nunca longe o suficiente
nunca perto
ouvia a tua respiração
mas não via a tua cara
hoje
quero quebrar as correntes
quero não te ouvir
não te ler
não te saber vivo
sentimento permissivo
de quem não agarra
nem larga
de quem se perde no passado
no que já não é
não volta
não será
e eu sinto-me presa
à saudade
àquilo que não é verdade
estes anos
quilómetros de frases
de conversas
nunca longe o suficiente
nunca perto
ouvia a tua respiração
mas não via a tua cara
hoje
quero quebrar as correntes
quero não te ouvir
não te ler
não te saber vivo
sentimento permissivo
de quem não agarra
nem larga
de quem se perde no passado
no que já não é
não volta
não será
e eu sinto-me presa
à saudade
àquilo que não é verdade
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
puzzled like a jigsaw
tudo concentrado
tudo voa
a alma à toa
ocupa
a tua cabeça
aquela promessa
aquela cor
aquele dia
ocupa o que antes
estava disperso
numa concentração
ensaiada
na espontaneidade
a verdade
o que é a verdade
acho que não estou aqui
nesta cidade
acho que me fundi
com o ambiente
com o que é frio
feio
quente
será que falo língua de gente?
tudo voa
a alma à toa
ocupa
a tua cabeça
aquela promessa
aquela cor
aquele dia
ocupa o que antes
estava disperso
numa concentração
ensaiada
na espontaneidade
a verdade
o que é a verdade
acho que não estou aqui
nesta cidade
acho que me fundi
com o ambiente
com o que é frio
feio
quente
será que falo língua de gente?
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
31337??
mas quem és tu
guerreiro que não sente
tomar-me nos teus braços
depois
dizeres que não sou gente
que o passado te é indiferente
quando é ele que te sustenta
foi do meu sangue
que bebeste
da minha carne
que comeste
não viveste?
foi do ar que te dei
que respiraste
mais um pouco
por isso te pergunto
quem és tu?
que nem na caneta
sabe pegar
convenientemente
para me teres magoado
tão profundamente?
guerreiro que não sente
tomar-me nos teus braços
depois
dizeres que não sou gente
que o passado te é indiferente
quando é ele que te sustenta
foi do meu sangue
que bebeste
da minha carne
que comeste
não viveste?
foi do ar que te dei
que respiraste
mais um pouco
por isso te pergunto
quem és tu?
que nem na caneta
sabe pegar
convenientemente
para me teres magoado
tão profundamente?
NP:Thrice - Digital Sea
um dia
um ponto de vista
imagens e emoções
abraçadas
num beijo que às vezes
nem a razão pára
esse dia
serão dias
as imagens associadas
a novos sons
novas emoções
beijos que mudam corações
a vida é violenta
temos nós de ser violentos?
olhar para trás
carrancudos
cinzentos
quando todos nós pisamos este chão
e alguns
não temem olhar para cima
um ponto de vista
imagens e emoções
abraçadas
num beijo que às vezes
nem a razão pára
esse dia
serão dias
as imagens associadas
a novos sons
novas emoções
beijos que mudam corações
a vida é violenta
temos nós de ser violentos?
olhar para trás
carrancudos
cinzentos
quando todos nós pisamos este chão
e alguns
não temem olhar para cima
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
2005/2008
caminho sobre pontes
que já foram destruídas
passeio em salas de museu
com telas rasgadas
olho para montras de lojas
há muito fechadas
as minhas lágrimas
há muito choradas
dos meus olhos
que com os anos
endureceram, secaram
cheios de todos esses nadas
li o mesmo jornal
todos os dias
durante anos
ouvi a mesma canção
todos os dias
tudo o que pôde
ali parou
tudo o que conseguiu
continuou
linhas e linhas
de toda a sanidade e loucura
me passou pelas folhas
pintei todos os meus demónios
e alinhei-os
página a página
eu
posso não saber quem sou
às vezes
mas sou poesia
que já foram destruídas
passeio em salas de museu
com telas rasgadas
olho para montras de lojas
há muito fechadas
as minhas lágrimas
há muito choradas
dos meus olhos
que com os anos
endureceram, secaram
cheios de todos esses nadas
li o mesmo jornal
todos os dias
durante anos
ouvi a mesma canção
todos os dias
tudo o que pôde
ali parou
tudo o que conseguiu
continuou
linhas e linhas
de toda a sanidade e loucura
me passou pelas folhas
pintei todos os meus demónios
e alinhei-os
página a página
eu
posso não saber quem sou
às vezes
mas sou poesia
Papel de Parede
o papel de parede
diz-me mais
que muita gente
olho para o meu cigarro
e o seu fumo
e penso em quem
aqui já fez isso
submisso
ao seu caderno preto
um esquiço
do seu pequeno deserto
da sua travessia no deserto
diz-me mais
que muita gente
olho para o meu cigarro
e o seu fumo
e penso em quem
aqui já fez isso
submisso
ao seu caderno preto
um esquiço
do seu pequeno deserto
da sua travessia no deserto
Este Túnel
Chá
Fumo
e Palavra
A alma toda nova
Deixei algumas coisas
No ano passado
Outras
No que há-de vir
Estou sozinha
Sem estar no escuro
Mesmo não tendo
Porto Seguro
Eu não me censuro
Se eu fosse a mim
Tinha feito o mesmo
Tinha feito assim
A minha ética
Fui eu que a escrevi
Com o que vi
Ouvi e Li
A minha Constituição
Fui eu que a redigi
Entre a rua e o caderno
Entre o Verão e o Inverno
Desde o dia em que caí
Neste túnel que é o Mundo..
Fumo
e Palavra
A alma toda nova
Deixei algumas coisas
No ano passado
Outras
No que há-de vir
Estou sozinha
Sem estar no escuro
Mesmo não tendo
Porto Seguro
Eu não me censuro
Se eu fosse a mim
Tinha feito o mesmo
Tinha feito assim
A minha ética
Fui eu que a escrevi
Com o que vi
Ouvi e Li
A minha Constituição
Fui eu que a redigi
Entre a rua e o caderno
Entre o Verão e o Inverno
Desde o dia em que caí
Neste túnel que é o Mundo..
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Lisboa
o caminho estreita-se
desenha-se
o nevoeiro desce
adensa-se
a noite instala-se
a cantora na sala ao fundo
chega à nota mais alta
alguém se arrepia
riu-se aquela boca
que há muito não ria
a garrafa ficou vazia
alguém desligou a luz
quando acabou o dia
o nevoeiro descia
luzes na cidade suja
plena de movimento
constante
perpétuo
em Lisboa
nunca se fecha a porta
e arruma o dia
desenha-se
o nevoeiro desce
adensa-se
a noite instala-se
a cantora na sala ao fundo
chega à nota mais alta
alguém se arrepia
riu-se aquela boca
que há muito não ria
a garrafa ficou vazia
alguém desligou a luz
quando acabou o dia
o nevoeiro descia
luzes na cidade suja
plena de movimento
constante
perpétuo
em Lisboa
nunca se fecha a porta
e arruma o dia
Metro : Parque
desci as escadas
e vi aquela frase
perdida
deixada
esqueci-a também
para quando puder ser recuperada
e vi aquela frase
perdida
deixada
esqueci-a também
para quando puder ser recuperada
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